sábado, 13 de outubro de 2007

A discalculia pode ser curada?

Os pais, assim como os professores têm importantes questões sobre discalculia. As perguntas mais freqüentes são:

  • Que tipo de dificuldades a dislcalculia se refere?
  • Será que fiz algo de errado?
  • Que tipo de ajuda é necessária?
  • A discalculia pode ser curada?
É importante que estas questões sejam respondidas na fase inicial, para se evitar ansiedade desnecessária.
Obviamente, os pais querem saber qual o tipo de dificuldades a criança tem. Eles muitas vezes perguntam ao profissional se ele conhece determinado tipo de dificuldade: Você já conheceu outras crianças com problemas semelhantes? Se o profissional ainda não tratou crianças com determinado tipo de dificuldades, os pais devem ser informados. O importante que se conheça a dificuldade de aprendizagem e formas de tratamentos estudados.
Muitos pais se sentem culpados. Acham ter feito alguma coisa errada, ou talvez por não ter feito o suficiente. Isso não deve ser encarado dessa forma. A criança precisa dos pais para se sentir segura e conseguir e seguir o tratamento com sucesso.
A discalculia pode ser curada? A resposta simples é sim! O diagnóstico discalculia é sempre apenas uma descrição do atual estágio de desenvolvimento, aplicável por um período máximo de um ano. Como a criança desenvolve, as dificuldades que existiam no ano anterior podem ter minimizado ou quase desaparecem.
Se a criança está recebendo tratamento adequado, a possibilidade de desenvolvimento da capacidade matemática é grande. No entanto, muitas vezes algumas partes das dificuldades permanecem de uma forma suave, por exemplo, as dificuldades em recordar fatos numéricos. É habitual que os estudantes irão continuar a ter características destas dificuldades, de uma forma suave, em toda a vida adulta. Capacidade de concentração, no entanto, geralmente melhora consideravelmente, e que muitas vezes vem com a compreensão de conceitos matemáticos e símbolos.

Traduzido e adaptado do livro What is dyscalculia? Dr B. Adler, 2001, pg. 27